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Santos Dumont e seu papel crucial na aviação

Antes dos aviões, como já falamos aqui, as pessoas voavam em dirigíveis e balões de ar quente. Pela fascinação que tinha pelo ar e por voar, Alberto Santos Dumont, o brasileiro pai da aviação, antes de seu avião 14-Bis, realizou o primeiro voo dirigido da história ao contornar a Torre Eiffel com seu “Dirigível nº 6” em 19 de outubro de 1901.

O brasileiro inventivo voltou a impressionar o mundo em 1906, realizando o primeiro voo da história com um aparelho motorizado mais pesado do que o ar, mas o caminho até o “Dirigível nº 6” e o 14-Bis começou bem antes.

O primeiro balão projetado por Santos Dumont era um balão de ar quente, mas não deixou o brasileiro satisfeito por ter que voar à mercê do vento. Após isso, o aviador inventou um balão de ar quente com hélices para direcionar o voo, o “Dirigível nº 1”, mas o primeiro experimento levantou apenas 400 metros do chão e retornou imediatamente ao ponto de partida por não resistir a força do vento.

A partir do “Dirigível nº 3”, as máquinas voadoras de Santos Dumont passaram a ter motor a gasolina. Passando pelos projetos que culminaram no “Dirigível nº 6”, o brasileiro decidiu alçar voos ainda maiores, projetando o primeiro avião, o 14-Bis. A aeronave era feita de tecido branco e parecia voar em marcha ré.

O 14-Bis subiu a uma altura de 50 metros e percorrendo mais de 220 metros em 1906. Em 1908, o “Demoiselle”, ainda mais leve do que o 14-Bis, foi o último avião projetado por Santos Dumont. Após isso, o inventor dedicou-se a outros projetos, projetando a garagem para aviões (hangar), o relógio de pulso e a porta de correr.